Apenas 1%. Este é o total de homens acometidos pelo câncer de mama no Brasil em relação às mulheres. A incidência masculina é tão rara e pouco frequente que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), não entra nas estimativas.
Já podemos perceber que o câncer de mama masculino é uma verdade!
Nesse artigo, vamos falar sobre como aparecem os primeiros sinais, quais os sintomas e tratamentos, e como prevenir. Boa leitura!
O diagnóstico do câncer de mama masculino é feito da mesma maneira que o feminino, com mamografia, ultrassom e biópsia.
A diferença é que, como os homens têm menos tecido mamário, o nódulo geralmente é mais fácil de ser palpável, por ser mais próximo do mamilo. Já nas mulheres, o nódulo pode não ser palpável dependendo da localização na mama, quando está profundo ou quando é menor que 1,5 centimentos.
Entre os principais sintomas estão saída de secreção, vermelhidão e retração da pele do mamilo e ao redor dele. Não se pode dizer que a doença é melhor ou pior na mulher do que no homem, pois a evolução depende do tipo de câncer e do estágio no momento do diagnóstico.
O tratamento da doença inclui a mastectomia (cirurgia de retirada da mama), quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Mesmo após o tratamento, o paciente deve continuar fazendo visitas frequentes ao médico para acompanhamento de exames clínicos, laboratoriais e de imagem.
O câncer de mama, seja no homem ou na mulher, tem melhor evolução quando antes for feito o diagnóstico e conforme o tipo do câncer.
Um a cada cem homens tem chances de ter câncer de mama. As mulheres têm mais tecido mamário e condições hormonais que podem favorecer o aparecimento da doença.
De acordo com dados do INCA, em 2016 16.254 pessoas já morreram em decorrência do câncer de mama no país, sendo 16.069 mulheres e apenas 185 homens. Só no estado de São Paulo foram 4.119 mulheres mortas e 30 homens.
A estimativa do Instituto para 2019/2020 é de que sejam registrados 59.700 novos casos de doenças em mulheres por ano, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
No estado de São Paulo, a estimativa é de 16.340 novos casos de câncer de mama feminino para cada ano (2019/2020). Com a incidência de câncer de mama em homens é baixa, a doença não entra na estimativa.
A mastologista explica que o câncer de mama masculino pode ser prevenido com hábitos de vida saudáveis os quais ajudam a diminuir os fatores de risco. Os principais são controle do peso corporal e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
A idade é um importante fator para os homens, pois o risco da doença aumenta com o envelhecimento, geralmente o diagnóstico é feito por volta dos 72 anos.
Além disso, um em cada cinco homens que tiveram câncer de mama têm parentes próximos, homens ou mulheres, que também sofreram com a doença. Existe ainda uma síndrome congênita em homens, chamada Síndrome de Klinefelter, que aumenta o risco de 20 a 60 vezes.
Tratamentos de radioterapia no tórax, ingestão de álcool, doenças hepáticas, tratamentos com estrogênios e condições testiculares também são fatores de risco. Homens obesos têm maior risco, porque o tecido adiposo é capaz de converter hormônios masculinos em femininos.
Esse mês de novembro está recheado de novidades sobre cuidados com a saúde masculina. Não esqueçam de acompanhar também nossas redes sociais, e fique ligadinho nos próximos posts aqui do blog. Até a próxima!
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